Segundo Luís Lima, Presidente da Associação de Mediadores Imobiliários, há pouca oferta e muita procura, o que faz com que o valor das casas suba e deixe de estar ao alcance de muitas famílias. Para contrariar este círculo vicioso, estima-se serem necessárias 70 mil novas casas.
 
A oferta que há é dirigida ao mercado médio-alto e alto, não dando resposta às necessidades da classe média e dos jovens, que precisam de mais oferta de habitação. Apesar de já se ter assumido o problema, e que ele necessita de ser resolvido, a verdade é que estas habitações ainda não estão a ser construídas e estima-se que nos próximos dois anos poderá haver algum excesso de oferta de habitação para a classe alta.
 
Segundo Henrique de Polignac de Barros, Presidente da Associação de Promotores e Investidores Imobiliários, neste momento já começam a ser construídos nas periferias grandes empreendimentos, destinados a uma classe média. É preciso ter em conta que o valor do imobiliário resulta da soma da aquisição do terreno e do valor da construção. E que esse valor baixará a partir do momento em que houver mais oferta.
 
Henrique de Polignac de Barros afirma ainda que seria uma situação muito interessante se o Estado começasse a intervir na oferta de terrenos para habitação.
 
Veja a entrevista completa em https://amp-expresso-pt.cdn.ampproject.org/c/s/amp.expresso.pt/multimedia/2019-11-14-Ao-vivo-na-redacao-Esta-na-altura-de-comecar-a-construir-casas-para-quem-tem-menos-rendimentos



Por Beatriz Veiga Santos